| <<volta RESULTADOS 
              POR TIPO FITOGEOGRÁFICO  
              Região 
                da Savana As florestas 
                da Região das Savanas, em seus estágios iniciais, 
                médios e avançados de sucessão, ocupam uma 
                área de 17.650,36 km² (1.765.036 ha), o que representa 
                6,24% da superfície do Estado e 35,78% da área total 
                coberta com florestas naturais. Estágios Sucessionais Médio e Avançado
 a) Composição 
                Florística A relação 
                das espécies amostradas nas florestas da Região 
                da Savana encontra-se na Tabela "Composição 
                florística das parcelas - Tipo Fitogeográfico: Savana".
 Foram encontradas 
                226 espécies pertencentes a 56 famílias botânicas, 
                entre os indivíduos com CAP ³ 
                30 cm, além de 5 árvores não identificadas, 
                43 árvores mortas, 5 cipós não identificados 
                e alguns indivíduos de espécies exóticas, 
                tais como: Citrus sp., Tecoma stans, Hovenia 
                dulcis, Pinus sp. e Ligustrum lucidum, todas 
                com 1 indivíduo.
 As comunidades 
                amostradas apresentaram, em conjunto, uma diversidade média 
                de 2,2598 conforme pode ser observado pelo ïndice de Diversidade 
                de Shannon, embora algumas parcelas apresentaram índices 
                superiores a 3,0.
 As famílias 
                Myrtaceae e Lauraceae foram as mais representativas da floresta 
                encontrada na Região da Savana, com 43 e 17 espécies, 
                respectivamente, seguidas de Fabaceae, com 11 espécies; 
                Mimosaceae, com 9 espécies; Flacourtiaceae, com 8 espécies; 
                Anacardiaceae, Sapindaceae e Rubiaceae, com 7 espécies; 
                Rutaceae, Asteraceae e Solanaceae, com 6 espécies; Aquifoliaceae, 
                Euphorbiaceae, Meliaceae, Myrsinaceae e Sapotaceae, com 5 espécies; 
                Annonaceae e Caesalpiniaceae, com 4 espécies; Bignoniaceae, 
                Boraginaceae, Celastraceae, Moraceae, Ulmaceae e Verbenaceae, 
                com 3 espécies. Das 32 famílias restantes, 8 apresentaram 
                2 espécies e 24 apresentaram 1 espécie apenas. b) Parâmetros 
                Dendrométricos O diâmetro 
                médio foi estimado em 18,39 cm, variando entre 12,31 cm 
                (Parcela 631) e 32,44 cm (Parcela 628); o diâmetro mínimo 
                foi 9,55 cm e o diâmetro máximo encontrado neste 
                tipo fitogeográfico foi 122,23 cm pertencente a um Ficus 
                luschnathiana (Figueira-do-mato), árvore nº 29 da 
                parcela 610 - Carta Santo Ângelo; o coeficiente de variação 
                médio dos diâmetros foi de 46,71%, variando entre 
                19,78% (Parcela 631) e 76,82% (Parcela 815).
 
 A altura total 
                média foi estimada em 10,22 m, variando de 7,10 m (Parcela 
                1916) a 15,22 m (Parcela 308); a altura total mínima medida 
                foi de 1,30 m; a altura total máxima amostrada foi de 34,00 
                m correspondente a árvore nº 25 da Parcela 802 - Parapiptadenia 
                rigida (Angico-vermelho); o coeficiente de variação 
                médio da altura total foi de 29,34%, variando entre 11,16% 
                (Parcela 631) e 64,97% (Parcela 320).
 A altura comercial 
                média foi estimada em 5,23 m, variando entre 2,40 m (Parcela 
                2422) e 8,50 m (Parcela 802); a altura comercial mínima 
                medida foi de 1,0 m e a máxima foi de 29,30 m, pertencente 
                a uma Araucaria angustifolia, árvore 813 da parcela 320; 
                e o coeficiente de variação médio das alturas 
                comerciais foi de 39,57%, variando entre 20,73% (Parcela 1918) 
                e 69,28% (Parcela 320).
 O número 
                médio de árvores da Região da Savana, considerando 
                todos os indivíduos com CAP ³ 
                30 cm, foi estimado em 854,10 árvores/ha, variando 
                entre 260 árvores/ha (Parcela 628) e 1.800 árvores/ha 
                (Parcela 1203).
 A área 
                basal média resultou em 27,77 m²/ha, variando entre 4,92 
                m²/ha (Parcela 631) e 50,51 m²/ha (Parcela 312).O volume comercial médio da Região da Savana foi 
                estimado em 157,26 m³/ha, variando entre 25,68 m³/ha (Parcela 
                631) e 398,55 m³/ha (Parcela 320).
 
 O Índice 
                de Diversidade de Shannon foi de 2,2598, variando entre 0,662 
                (Parcela 631) e 3,270 (Parcela 1550).
 Comparando-se 
                os parâmetros dendrométricos da Região da 
                Savana com a média geral do Estado, verifica-se que esta 
                apresentou diâmetro médio maior; alturas total e 
                comercial, número de árvores, número de árvores, 
                volume comercial e índice de Shannon menores do que a média 
                do Estado. c) Produção Quantitativa por Espécie e por 
                Hectare
 
 As 20 espécies que mais contribuíram para a composição 
                do volume comercial, juntamente com as árvores mortas, 
                é apresentado na Tabela a seguir.
 
 Estas 20 espécies, 
                juntamente com as árvores mortas, foram responsáveis 
                por 99,15 m³/ha (63,04%) do volume comercial, 512,18 árvores/ha 
                (59,97%) e 17,55 m²/ha (63,20%) da área basal. 
 
                 
                  | Espécies | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Sebastiania 
                      commersonianaLithraea brasiliensis
 Mortas
 Araucaria angustifolia
 Luehea divaricata
 Ocotea pulchella
 Podocarpus lambertii
 Cupania vernalis
 Parapiptadenia rigida
 Blepharocalyx salicifolius
 Patagonula americana
 Eugenia uniflora
 Nectandra megapotamica
 Quillaja brasiliensis
 Matayba elaeagnoides
 Allophylus edulis
 Scutia buxifolia
 Vitex megapotamica
 Casearia sylvestris
 Lithraea molleoides
 Sub-total
 Restantes
 TOTAL
 
 
 | 13,9210,13
 8,74
 7,07
 6,42
 5,47
 4,94
 4,79
 4,67
 3,95
 3,62
 3,56
 3,53
 3,24
 3,22
 2,85
 2,68
 2,24
 2,23
 1,88
 99,15
 58,12
 157,27
 | 8,856,44
 5,56
 4,50
 4,08
 3,48
 3,14
 3,05
 2,97
 2,51
 2,30
 2,26
 2,24
 2,06
 2,05
 1,81
 1,70
 1,42
 1,42
 1,20
 63,04
 36,96
 100,00
 
 | 97,0460,01
 45,37
 18,15
 20,83
 19,88
 21,70
 23,77
 15,14
 20,55
 10,21
 39,39
 14,19
 7,46
 13,73
 22,50
 24,18
 7,97
 19,83
 10,28
 512,18
 341,91
 854,09
 
 | 11,367,03
 5,31
 2,13
 2,44
 2,33
 2,54
 2,78
 1,77
 2,41
 1,20
 4,61
 1,66
 0,87
 1,61
 2,63
 2,83
 0,93
 2,32
 1,20
 59,97
 40,03
 100,00
 
 | 2,451,89
 1,51
 0,92
 1,18
 1,02
 0,87
 0,80
 0,84
 0,70
 0,74
 0,66
 0,60
 0,62
 0,58
 0,52
 0,51
 0,40
 0,39
 0,35
 17,55
 10,22
 27,77
 
 | 8,826,81
 5,44
 3,31
 4,25
 3,67
 3,13
 2,88
 3,02
 2,52
 2,66
 2,38
 2,16
 2,23
 2,09
 1,87
 1,84
 1,44
 1,40
 1,26
 63,20
 36,80
 100
 
 |  Analisando-se 
                a estrutura diamétrica da produção quantitativa, 
                para todas as espécies amostradas na Região da Savana, 
                verifica-se a distribuição do volume comercial, 
                número de árvores e área basal, por hectare, 
                sumarizada na Tabela abaixo. 
                 
                  | Classe 
                      DAP(cm) | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | 10 
                      - 2020 - 30
 30 - 40
 40 - 50
 50 - 60
 60 - 70
 70 - 80
 80 - 90
 > 90
 TOTAL
 
 | 55,7343,61
 27,72
 14,71
 6,46
 3,23
 2,89
 0,89
 2,03
 157,27
 
 
 | 35,4427,73
 17,63
 9,35
 4,11
 2,05
 1,84
 0,57
 1,29
 100,00
 
 
 | 612,33158,51
 54,50
 18,14
 5,66
 2,34
 1,64
 0,31
 0,66
 854,09
 
 
 | 71,6918,56
 6,38
 2,12
 0,66
 0,27
 0,19
 0,04
 0,08
 100,00
 
 
 
 | 9,057,36
 5,05
 2,80
 1,33
 0,74
 0,73
 0,17
 0,54
 27,77
 
 
 | 32,6026,50
 18,18
 10,08
 4,79
 2,66
 2,63
 0,62
 1,94
 100,00
 
 |  Observa-se 
                nesta Tabela que, nas classes diamétricas 10-40 cm concentravam-se 
                127,06 m³/ha (80,79%) do volume comercial, 825,34 árvores/ha 
                (96,63%) e 21,46 m²/ha (77,28%) da área basal. d) Produção Qualitativa: Qualidade do Tronco
 A Análise 
                Qualitativa - Qualidade do Tronco/ha (E.M.A.) da Região 
                da Savana indica a seguinte distribuição do volume 
                comercial, número de árvores e área basal, 
                por classe de qualidade do tronco:
 
 
                 
                  | Classe 
                      Qualidade | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Qualidade 
                      1Qualidade 2
 Qualidade 3
 Qualidade 4
 Não classificada
 TOTAL
 | 17,6772,65
 55,96
 4,25
 6,74
 157,27
 | 11,2446,19
 35,58
 2,70
 4,29
 100,00
 | 54,13342,53
 399,09
 24,19
 34,15
 854,09
 | 6,3440,10
 46,73
 2,83
 4,00
 100,00
 | 2,8012,49
 10,48
 0,90
 1,10
 27,77
 
 | 10,0844,98
 37,74
 3,24
 3,96
 100,00
 |  Estes resultados 
                mostram que a classe de qualidade 2 concentrava os maiores quantitativos 
                da Região da Savana, ou seja, 72,65 m³/ha (46,19%) do volume 
                comercial, 342,53 árvores/ha (40,10%) e 12,49 m²/ha (44,98%) 
                da área basal. e) Produção Qualitativa: Sanidade
 No que se refere às condições de sanidade 
                (Anexo 3.6.c), constatou-se na Região da Savana, a distribuição 
                do volume comercial, número de árvores e área 
                basal, por classe de sanidade das árvores, sumarizada na 
                Tabela abaixo.
 
 
                 
                  | Classe 
                      Sanidade | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Danos 
                      por animaisDanos complexos
 Danos por fungos
 Danos por insetos
 Danos abióticos
 Árvores mortas
 Árvores saudáveis
 Não classificada
 TOTAL
 | 0,1716,03
 3,76
 4,44
 9,81
 6,68
 112,33
 4,05
 157,27
 | 0,1110,19
 2,39
 2,82
 6,24
 4,25
 71,42
 2,58
 100,00
 | 0,3499,27
 19,89
 19,79
 56,31
 35,45
 598,65
 24,39
 854,09
 | 0,0411,62
 2,33
 2,32
 6,59
 4,15
 70,09
 2,86
 100,00
 | 0,053,18
 0,69
 0,98
 1,90
 1,23
 19,10
 0,64
 27,77
 | 0,1711,45
 2,50
 3,52
 6,85
 4,43
 68,78
 2,30
 100,00
 |  Verifica-se 
                nesta Tabela que, 112,33 m³/ha (71,42%) do volume comercial, 598,65 
                árvores/ha (70,09%) e 19,10 m²/ha (68,78%) da área 
                basal da Região da Savana eram constituídos por 
                indivíduos saudáveis, isto é, que não 
                apresentavam nenhum problema aparente de sanidade. Os danos mais expressivos foram os complexos, seguidos dos danos 
                abióticos. Também merecem destaque as árvores 
                mortas, que respondiam por cerca de 10% do volume comercial, 12% 
                do número de árvores e 11% da área basal.
 f) Produção Qualitativa: Classe de Copa
 A análise 
                da formação da copa das árvores da Região 
                da Savana mostrou a seguinte distribuição do volume 
                comercial, número de árvores e área basal, 
                por classe de copa:
 
 
                 
                  | Classe 
                      Copa  | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Copa 
                      curtaCopa danificada
 Copa longa
 Copa média
 Não classificada
 TOTAL
 | 21,816,89
 18,09
 102,50
 7,98
 157,27
 | 13,874,38
 11,50
 65,18
 5,07
 100,00
 | 144,6837,11
 84,02
 546,42
 41,86
 854,09
 | 16,944,34
 9,84
 63,98
 4,90
 100,00
 | 3,481,30
 3,63
 17,99
 1,37
 27,77
 | 12,534,68
 13,07
 64,79
 4,93
 100,00
 |  Estes resultados 
                mostram que, 102,50 m³/ha (65,18%) do volume comercial, 546,42 
                árvores/ha (63,98%) e 17,99 m²/ha (64,79%) da área 
                basal eram compostos por indivíduos que apresentavam copa 
                média, ou seja, copas com comprimento entre ½ e 
                ¼ da altura total das árvores. g) Produção Qualitativa: Tendência de Valorização
 A análise 
                das perspectivas de crescimento e desenvolvimento dos indivíduos 
                na Região da Savana mostrou a seguinte distribuição 
                do volume comercial, número de árvores e área 
                basal, por tendência de valorização:
 
 
                 
                  | Classe 
                      Valorização | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Cresc. 
                      insignificanteCresc. médio
 Cresc. promissor
 Não classificada
 TOTAL
 | 56,4346,31
 46,61
 7,92
 157,27
 | 35,8829,45
 29,64
 5,03
 100,00
 | 369,48284,62
 157,87
 42,12
 854,09
 | 43,2633,32
 18,48
 4,94
 100,00
 | 10,198,00
 8,23
 1,35
 27,77
 | 36,6928,81
 29,64
 4,86
 100,00
 |  Observa-se 
                nestes resultados que, 56,43 m³/ha (35,88%) do volume comercial, 
                369,48 árvores/ha (43,26%) e 10,19 m²/ha (36,69%) da área 
                basal, eram constituídos por árvores com crescimento 
                insignificante, cujas condições de crescimento indicavam 
                sua manutenção na mesma posição sociológica. h) Produção Qualitativa: Posição Sociológica
 A Análise 
                Qualitativa - Posição Sociológica evidencia 
                a seguinte distribuição da produção 
                quantitativa nos estratos verticais da Região da Savana:
 
 
                 
                  | Posição 
                      Sociológica | Vol. 
                      Comercial | Nº 
                      Árvores | Área 
                      Basal |   
                  | (m³/ha) | % | (Nº/ha) | % | (m²/ha) | % |   
                  | Estrato 
                      co-dominanteEstrato dominado
 Estrato dominante
 Estrato suprimido
 Não classificada
 TOTAL
 | 61,1623,36
 62,06
 2,62
 8,07
 157,27
 | 38,8914,85
 39,46
 1,67
 5,13
 100,00
 | 387,70232,45
 169,94
 21,65
 42,35
 854,09
 | 45,3927,22
 19,90
 2,53
 4,96
 100,00
 | 10,514,32
 11,06
 0,48
 1,40
 27,77
 | 37,8515,57
 39,83
 1,73
 5,04
 100,00
 |  Como se pode 
                observar, 62,06 m³/ha (39,46%) do volume comercial, 169,94 árvores/ha 
                (19,90%) e 11,06 m²/ha (39,83%) da área basal eram compostos 
                por indivíduos que ocupavam o estrato dominante; igual 
                percentual do volume e da área basal ocupavam o estrato 
                co-dominante, porém com o dobro do número de árvores. i) Análise Fitossociológica: Estrutura Horizontal
 As 20 
                espécies mais características e importantes das 
                áreas de floresta da Savana estão relacionadas abaixo, 
                por ordem do Valor de Importância (VI). Estas espécies 
                foram as mais abundantes, dominantes e freqüentes da floresta, 
                sendo as mais representativas da associação.
 
 
                 
                  | Espécies | DR | FR | DoR | VI(%) | Vi(%)Acum. | VC(%) | VC(%)Acum. |   
                  | Sebastiania 
                    commersoniana Lithraea brasiliensis
 Mortas
 Eugenia uniflora
 Luehea divaricata
 Ocotea pulchella
 Allophylus edulis
 Cupania vernalis
 Blepharocalyx salicifolius
 Podocarpus lambertii
 Araucaria angustifolia
 Scutia buxifolia
 Parapiptadenia rigida
 Matayba elaeagnoides
 Nectandra megapotamica
 Casearia sylvestris
 Patagonula americana
 Sebastiania brasiliensis
 Quillaja brasiliensis
 Vitex megapotamica
 Sub-total
 Restantes
 TOTAL
 
 | 11,367,03
 5,31
 4,61
 2,44
 2,33
 2,63
 2,78
 2,41
 2,54
 2,13
 2,83
 1,77
 1,61
 1,66
 2,32
 1,20
 1,84
 0,87
 0,93
 60,60
 39,40
 100,00
 
 
 
 
 | 3,952,83
 4,74
 2,37
 2,27
 2,51
 3,11
 1,95
 2,46
 0,84
 1,07
 1,76
 1,21
 2,00
 1,81
 1,58
 1,39
 2,04
 1,21
 1,49
 42,59
 57,41
 100,00
 
 | 8,846,81
 5,44
 2,38
 4,25
 3,66
 1,88
 2,88
 2,53
 3,14
 3,31
 1,84
 3,04
 2,10
 2,15
 1,41
 2,65
 1,15
 2,23
 1,45
 63,14
 36,86
 100,00
 
 
 
 
 | 8,055,56
 5,16
 3,12
 2,99
 2,83
 2,54
 2,54
 2,47
 2,17
 2,17
 2,14
 2,01
 1,90
 1,87
 1,77
 1,75
 1,68
 1,44
 1,29
 55,44
 44,56
 100,00
 
 
 
 
 | 8,0513,61
 18,77
 21,89
 24,88
 27,71
 30,25
 32,79
 35,25
 37,43
 39,60
 41,74
 43,75
 45,65
 47,52
 49,29
 51,04
 52,72
 54,15
 55,44
 
 
 | 10,106,92
 5,38
 3,50
 3,35
 3,00
 2,26
 2,83
 2,47
 2,84
 2,72
 2,34
 2,41
 1,86
 1,91
 1,87
 1,93
 1,50
 1,55
 1,19
 61,87
 38,13
 100,00
 
 
 | 10,1017,02
 22,40
 25,89
 29,24
 32,23
 34,49
 37,32
 39,79
 42,63
 45,35
 47,68
 50,09
 51,94
 53,85
 55,71
 57,64
 59,13
 60,68
 61,87
 
 
 
 
 
 |  Estas 20 espécies 
                (8,85% do total) representavam 60,60% da Densidade Relativa (número 
                de indivíduos), 42,59% da Freqüência Relativa, 
                63,14% da Dominância Relativa (área basal), 55,44% 
                do Valor de Importância e 61,87% do Valor de Cobertura total 
                da floresta.
 As 206 espécies 
                restantes (91,15% das espécies), incluindo as exóticas 
                encontradas, as não identificadas e cipós representavam 
                39,40% da Densidade Relativa, 57,41% da Freqüência 
                Relativa, 36,86% da Dominância Relativa, 44,56% do Valor 
                de Importância e 38,13% do Valor de Cobertura total.É importante destacar que as árvores mortas, com 
                5,16% do VI, apareciam em terceiro lugar na ordem de importância 
                das espécies. A participação das árvores 
                mortas é significativa na composição das 
                comunidades e constitui um fenômeno natural de substituição 
                dos indivíduos na dinâmica da floresta.
 j) Análise Fitossociológica: Estrutura Vertical
 As espécies 
                com distribuição regular dos indivíduos nos 
                estratos, isto é, com maior número nos estratos 
                inferiores, diminuindo para os superiores, são as mais 
                estáveis na associação.
 A situação particular de cada espécie na 
                estrutura vertical da Região da Savana pode ser verificada 
                nessa Tabela.
 k) Regeneração 
                Natural - Composição 
                florísticaForam 
                encontradas 174 espécies pertencentes a 59 famílias 
                botânicas, além de alguns indivíduos não 
                identificados, cipós e mortas. O Índice de Diversidade 
                de Shannon foi de 1,5276.
 
 A família 
                Myrtaceae foi a mais representativa da regeneração 
                natural, com 31 espécies, seguida de Lauraceae, com 12 
                espécies; Fabaceae, com 9 espécies; Mimosaceae, 
                com 8 espécies; Flacourtiaceae, com 7 espécies; 
                Rubiaceae, Rutaceae e Sapindaceae, com 6 espécies; Anacardiaceae, 
                Myrsinaceae e Solanaceae, com 5 espécies; Asteraceae, Celastraceae, 
                Euphorbiaceae, Meliaceae e Verbenaceae, com 4 espécies; 
                Polygonaceae, com 3 espécies. Das 42 famílias restantes, 
                9 apresentaram 2 espécies e 33 apresentaram 1 espécie 
                apenas. - Parâmetros dendrométricos
 O diâmetro 
                médio da regeneração natural foi de 3,40 
                cm, variando entre 1,45 cm (Parcela 712) e 7,89 cm (Parcela 1214); 
                o diâmetro mínimo foi 0,95 cm e o diâmetro 
                máximo foi de 9,52 cm, situados dentro dos limites fixados 
                para o levantamento da regeneração natural; o coeficiente 
                de variação médio dos diâmetros foi 
                de 45,01%, variando entre 15,14% (Parcela 1214) e 89,32% (Parcela 
                712).
 
 A altura total 
                média da regeneração natural, na Região 
                da Savana, foi de 5,58 m, variando entre 2,71 m (Parcela 1502) 
                e 9,81 m (Parcela 1209); a altura total mínima medida foi 
                de 1,40 m e a máxima foi 15,60 m; o coeficiente de variação 
                médio da altura total foi de 37,53%, variando de 8,44% 
                (Parcela 1209) a 70,71% (Parcela 712).
 O número 
                médio de indivíduos na regeneração 
                natural, considerando todos os indivíduos com CAP 
                ³ 3,0 cm e < 30,0cm, resultou 10.910,5 indivíduos/ha, 
                variando entre 300 indivíduos/ha (Parcelas 917 e 919) e 
                39.000,0 indivíduos/ha (Parcela 1936).
 A área 
                basal média da regeneração natural resultou 
                em 7,837 m²/ha, variando entre 0,5449 m²/ha (Parcela 712) e 33,09 
                m²/ha (Parcela 1925).
 O Índice 
                de Diversidade de Shannon foi de 1,5276, variando entre 0,000 
                (Parcelas 712 e 919) e 2,7457 (Parcela 1550). - Distribuição de freqüências
 Foram 
                encontrados 7.618,8 indivíduos por hectare na regeneração 
                natural, sendo 2.712,6 menores que 3 m de altura, 3.597,8 entre 
                3 e 6 m de altura e 1.308,4 maiores que 6 m de altura, conforme 
                a Tabela abaixo.
 
 Nesta Tabela 
                foram relacionadas as 20 espécies mais abundantes na regeneração 
                natural, as quais contribuiram com 4.622,8 indivíduos por 
                hectare, o que representa 60,68% da regeneração 
                natural. As 154 espécies restantes contribuiram com 2.996,0 
                indivíduos por hectare, o que representa 39,32% dos indivíduos 
                presentes na regeneração natural. 
               
                 
                  | Espécies | Altura 
                      < 3 m | Altura 
                      3-6 m | Altura 
                      > 6 m | Total |   
                  | N° | % | N° | % | N° | % | N° | % |   
                  | Eugenia 
                    uniflora Myrciaria tenella
 Gymnanthes concolor
 Sebastiania commersoniana
 Sebastiania brasiliensis
 Cupania vernalis
 Blepharocalyx salicifolius
 Myrcia bombycina
 Myrcia palustris
 Eugenia uruguayensis
 Styrax leprosus
 Scutia buxifolia
 Casearia sylvestris
 Guettarda uruguensis
 Miconia cinerascens
 Myrceugenia euosma
 Allophylus edulis
 Calliandra tweediei
 Trichilia elegans
 Lithraea brasiliensis
 Sub-total
 Restantes
 TOTAL
 
 
 | 214,9221,5
 120,7
 108,3
 133,9
 132,2
 99,2
 99,2
 83,5
 90,9
 118,2
 25,6
 43,0
 24,8
 90,9
 75,2
 9,1
 49,6
 2,5
 24,8
 1768,0
 944,6
 2712,6
 
 
 | 7,928,17
 4,45
 3,99
 4,94
 4,87
 3,66
 3,66
 3,08
 3,35
 4,36
 0,94
 1,59
 0,91
 3,35
 2,77
 0,34
 1,83
 0,09
 0,91
 65,18
 34,82
 100,0
 
 
 | 467,0227,4
 220,2
 126,6
 99,5
 77,0
 92,6
 96,7
 77,7
 85,9
 44,8
 84,3
 64,8
 59,0
 27,3
 43,1
 84,6
 49,6
 52,9
 62,0
 2143,0
 1454,8
 3597,8
 
 
 | 12,986,32
 6,12
 3,52
 2,77
 2,14
 2,57
 2,69
 2,16
 2,39
 1,25
 2,34
 1,80
 1,64
 0,76
 1,20
 2,35
 1,38
 1,47
 1,72
 59,56
 40,44
 100,0
 
 
 | 115,267,3
 74,1
 70,5
 43,5
 29,2
 30,6
 10,8
 27,3
 10,7
 15,3
 49,7
 34,7
 48,3
 3,4
 1,0
 24,5
 3,6
 43,0
 9,1
 711,8
 596,6
 1308,4
 
 
 | 8,805,14
 5,66
 5,39
 3,32
 2,23
 2,34
 0,83
 2,09
 0,82
 1,17
 3,80
 2,65
 3,69
 0,26
 0,08
 1,87
 0,28
 3,29
 0,70
 54,40
 45,60
 100,0
 
 | 797,1516,2
 415,0
 305,4
 276,9
 238,4
 222,4
 206,7
 188,5
 187,5
 178,3
 159,6
 142,5
 132,1
 121,6
 119,3
 118,2
 102,8
 98,4
 95,9
 4622,8
 2996,0
 7618,8
 
 
 | 10,466,78
 5,45
 4,01
 3,63
 3,13
 2,92
 2,71
 2,47
 2,46
 2,34
 2,09
 1,87
 1,73
 1,60
 1,57
 1,55
 1,35
 1,29
 1,26
 60,68
 39,32
 100,0
 
 |  Merece destaque, 
                neste tipo fitogeográfico, a ocorrência de cipós 
                - 249,54 indivíduos/ha (3,28%) e o baixo índice 
                de indivíduos mortos - 26,45 indivíduos/ha (0,35%). l) Análise estatística
 A partir 
                das 121 unidades amostrais levantadas nos estágios médio 
                e avançado das florestas da região da Savana, resultaram 
                os seguintes estimadores para o volume comercial com casca:
 - Média aritmética: = 157,27 m³/ha
 - Variância: = 3.710,03 (m³/ha)2
 - Desvio padrão: = 60,91 m³/ha
 - Coeficiente de variação: = 38,73%
 - Variância da média: = 30,91 (m³/ha)2
 - Erro padrão: = ± 5,56 m³/ha
 - Erro de amostragem
 a) Erro 
                absoluto: - = ± 11,01 m³/ha
 b) Erro 
                relativo: - = ± 7,00%
 - Intervalo 
                de confiança para a média IC [146,26 m³/ha £ x £ 
                168,28 m³/ha] = 95%
 
 - Total da população = 277.587.210 m³
 
 - Intervalo de confiança para o total
 IC [258.154.170 m³ £ X £ 
                297.020.260 m³] = 95%
 Estágio Sucessional Inicial
 a) Composição 
                florísticaForam 
                encontradas 103 espécies pertencentes à 36 famílias 
                botânicas, além de mortas, não identificadas 
                e uma espécie exótica (Tecoma stans). O Índice 
                de Diversidade de Shannon foi de 1,6721.
 
 As famílias 
                Myrtaceae, com 14 espécies, e Asteraceae, com 11 espécies, 
                foram as mais representativas desses Estágios Iniciais, 
                seguidas de Lauraceae, com 7 espécies; Anacardiaceae, com 
                6 espécies; Fabaceae, Mimosaceae, Myrsinaceae e Rutaceae 
                e Sapindaceae, com 5 espécies; Flacourtiaceae, com 4 espécies; 
                e Euphorbiaceae, com 3 espécies. Das demais 25 famílias, 
                5 foram representadas por 2 espécies e 20 por uma única 
                espécie.  b) Parâmetros dendrométricos
 O diâmetro 
                médio dos estágios iniciais foi de 3,61 cm, variando 
                entre 1,24 cm (Parcela 863) e 7,80 cm (Parcela 2409); o diâmetro 
                mínimo foi 0,95 cm e o diâmetro máximo foi 
                de 37,40 cm; o coeficiente de variação médio 
                dos diâmetros foi de 63,41%, variando entre 36,50% (Parcela 
                2402) e 93,17% (Parcela 2415).
 
 A altura total 
                média dos estágios iniciais, na Região da 
                Savana, foi de 4,08 m, variando entre 2,05 m (Parcela 863) e 6,12 
                m (Parcela 2405); a altura total mínima medida foi de 1,30 
                m e a máxima foi 21,20 m; o coeficiente de variação 
                médio da altura total foi de 36,83%, variando entre 19,98% 
                (Parcela 827) e 69,40% (Parcela 627).
 O número 
                médio de indivíduos nos estágios iniciais, 
                considerando todos os indivíduos com CAP 
                ³ 3,0 cm, resultou 13.709,26 indivíduos/ha, 
                variando entre 2.550,0 indivíduos/ha (Parcela 2407) e 22.500,0 
                indivíduos/ha (Parcela 2420).
 A área 
                basal média dos estágios iniciais resultou em 14,14 
                m²/ha, variando entre 1,0254 m²/ha (Parcela 2407) e 39,2316 m²/ha 
                (Parcela 2409).
 O Índice 
                de Diversidade de Shannon foi de 1,6721, variando entre 0,3676 
                (Parcela 863) e 2,4657 (Parcela 2415). c) Distribuição de freqüências
 Foram 
                encontrados 13.709,3 indivíduos por hectare nos Estágios 
                Iniciais de Sucessão, sendo 4.800,0 menores que 3 m de 
                altura, 6.608,5 entre 3 e 6 m de altura e 2.300,7 maiores que 
                6 m de altura, conforme Tabela abaixo.
 
 As 20 espécies 
                relacionadas nesta Tabela foram as de maior ocorrência nos 
                estágios iniciais das florestas da Região das Savanas, 
                contribuindo com 9.249,2 indivíduos por hectare (70,17%), 
                sendo 3.370,5 indivíduos com alturas menores que 3 m, 4.508,3 
                entre 3 e 6 m, e 1.307,4 indivíduos com altura maior do 
                que 6 m.
 As 5 espécies 
                mais abundantes nos estágios iniciais deste tipo fitogeográfico 
                foram: Eugenia uniflora, Myrcia bombycina, Sebastiania 
                commersoniana, Blepharocalyx salicifolius e Baccharis 
                dracunculifolia, as quais contribuiram com 29,83% do número 
                total de indivíduos.
 
 
                 
                  | Espécies | Altura 
                      < 3 m | Altura 
                      3-6 m | Altura 
                      > 6 m | Total |   
                  | N° | % | N° | % | N° | % | N° | % |   
                  | Eugenia 
                    uniflora Myrcia bombycina
 Sebastiania commersoniana
 Blepharocalyx salicifolius
 Baccharis dracunculifolia
 Styrax leprosus
 Scutia buxifolia
 Matayba elaeagnoides
 Mortas
 Allophylus edulis
 Myrrhinium atropurpureum
 Lithraea brasiliensis
 Dodonaea viscosa
 Eupatorium serratum
 Lonchocarpus nitidus
 Allophylus guaraniticus
 Cupania vernalis
 Helietta apiculata
 Myrsine lorentziana
 Myrocarpus frondosus
 Sub-total
 Restantes
 TOTAL
 
 
 | 248,2703,7
 7,4
 114,8
 481,5
 259,3
 340,7
 222,2
 92,6
 77,8
 40,7
 77,8
 111,1
 74,1
 74,1
 222,2
 74,1
 0,0
 148,2
 0,0
 3370,5
 1429,5
 4800,0
 
 
 | 5,1714,66
 0,15
 2,39
 10,03
 5,40
 7,10
 4,63
 1,93
 1,62
 0,85
 1,62
 2,31
 1,54
 1,54
 4,63
 1,54
 0,00
 3,09
 0,00
 70,22
 29,78
 100,00
 
 
 
 
 | 1151,937,0
 366,7
 337,0
 85,2
 222,2
 118,5
 148,2
 307,4
 193,0
 229,6
 100,4
 192,6
 185,2
 222,2
 74,1
 151,9
 122,2
 74,1
 188,9
 4508,3
 2100,2
 6608,5
 
 | 17,430,56
 5,55
 5,10
 1,29
 3,36
 1,79
 2,24
 4,65
 2,92
 3,47
 1,52
 2,91
 2,80
 3,36
 1,12
 2,30
 1,85
 1,12
 2,86
 68,22
 31,78
 100,00
 
 
 
 | 92,637,0
 263,0
 159,3
 3,7
 70,4
 25,9
 100,0
 63,0
 100,0
 59,3
 144,4
 0,0
 37,0
 0,0
 0,0
 59,3
 114,8
 3,7
 37,0
 1370,4
 930,4
 2300,8
 
 
 
 | 4,021,61
 11,43
 6,92
 0,16
 3,06
 1,13
 4,35
 2,74
 4,35
 2,58
 6,28
 0,00
 1,61
 0,00
 0,00
 2,58
 4,99
 0,16
 1,61
 59,56
 40,44
 100,00
 
 | 1492,7777,7
 637,1
 611,1
 570,4
 551,9
 485,1
 470,4
 463,0
 370,8
 329,6
 322,6
 303,7
 296,3
 296,3
 296,3
 285,3
 237,0
 226,0
 225,9
 9249,2
 4460,1
 13709,3
 
 
 
 | 10,895,67
 4,65
 4,46
 4,16
 4,03
 3,54
 3,43
 6,08
 2,70
 2,40
 2,35
 2,22
 2,16
 2,16
 2,16
 2,08
 1,73
 1,65
 1,65
 70,17
 29,83
 100,00
 
 
 |  As 83 espécies 
                restantes, incluindo as não identificadas e uma exótica, 
                contribuiram com apenas 29,83% dos indivíduos.
 Os estágios 
                iniciais da Região de Savana foram bastante significativos, 
                ocorrendo um grande número de espécies, algumas 
                delas típicas de estágios mais avançados.A presença de árvores mortas também foi significativa 
                - 463,0 indivíduos/ha (3,38%).
 
               
 
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