Subdomínio
Morfoestrutural dos Depósitos Sedimentares Interioranos
Refere-se às
áreas de depósitos holocênicos, localizados ao
longo dos grandes rios, destacando-se as planícies dos rios
Jacuí e Ibicuí.
B - Unidade de Relevo Planícies dos Rios Jacuí-Ibicuí
Esses rios apresentam ao longo de suas margens, bem como nas margens
de seus afluentes, amplas áreas de acumulação
fluvial, com uma extensa de 27.562 km2. As margens baixas e planas
desses rios e seus afluentes, resultantes da acumulação
fluvial, apresentam áreas brejosas sujeitas a inundações
periódicas, correspondentes às várzeas atuais
ou áreas levemente inclinadas, apresentando rupturas de declive
em relação à várzea e ao leito dos rios
(terraços fluviais).
Essas áreas de baixa declividade (0 a 2 %) apresentam sedimentos
Quaternários com variação textural (depósitos
arenosos, areno-argilosos e cascalhos), permeabilidade e erosão
variáveis e com lençol freático próximo
ou na superfície (áreas periodicamente ou permanentemente
alagadas), favorecendo o escoamento superficial, com possibilidade
de formações de sulcos ou ravinas. Os vales das bacias
desses rios são geralmente largos e de fundo plano.
<<volta
Domínio
Morfoestrutural das Bacias e Coberturas Sedimentares
Esse domínio
morfoestrutural corresponde ao de maior extensão espacial do
Estado. Corresponde, em termos geológicos, à Província
Paraná, que engloba litologias sedimentares de idades paleozóicas
e mesozóica que afloram nas partes mais orientais, efusivas
juracretácicas que representam mais da metade de sua extensão,
bem como arenitos supraderrames em pequenas extensões de seus
setores noroeste e sudoeste.
Subdomínio
Morfoestrutural da Bacia e Coberturas Sedimentares do Paraná
Este Subdomínio
configura uma entidade morfoestrutural responsável, em grande
parte, pelos arranjos de relevo ocorrentes na Região Sul do
Brasil.
Sob o ponto de vista geomorfológico, corresponde esta entidade
a um vastíssimo planalto monoclinal, inclinado para o oeste
em conseqüência do mergulho das rochas da Província
Paraná que, em sua parte oriental, apresentam tal sentido.
Esse fato faz as cotas altimétricas variarem de 1.200 m, na
parte leste, para menos de 150 m nas porções mais ocidentais
do subdomínio.
A denominação genérica de planalto dada à
superfície encerra algumas diferenças nas feições
geomorfológicas existentes, sendo encontradas tanto áreas
intensamente dissecadas quanto fracamente dissecadas, bem como extensas
áreas planas. A presença de litologias de resistências
diferentes gerou, neste subdomínio, duas linhas de escarpas
que, em alguns trechos, constituem cuestas.
C - Unidade
de Relevo Depressões Periféricas da Bacia do Paraná
O maior segmento,
com 32.134 km², localizado na porção central do
Rio Grande do Sul, encontra-se intercalado com as seguintes unidades
de relevo, ao norte, com os Patamares da Bacia do Paraná e
com o Planalto das Araucárias; a oeste, com o Planalto da Campanha
Gaúcha; e, ao sul, contornando em forma de arco, com o Planalto
Sul-Rio-Grandense.
Este segmento, conhecido como Depressão Central Gaúcha,
constitui uma área sem grandes variações altimétricas,
sendo que as maiores cotas se situam ao redor de 200 m, onde dominam
as amplas e alongadas formas de topos convexos ou planos, cujas encostas
caem suavemente em direção aos vales, com aprofundamentos
médios em torno dos 40 m. Essas formas de relevo são
conhecidas, regionalmente, como coxilhas.
Esses modelados estão relacionados ao trabalho erosivo dos
rios Jacuí e Vacacaí, correndo no sentido oeste-leste,
que corresponde à Depressão Transversal (proposta por
Valverde, 1957) e dos rios Santa Maria, Ibicuí da Armada e
Negro no sentido sul para norte e pelo Rio Ibicuí-Mirim de
leste para oeste, os quais comandam uma rede de drenagem de padrões
dendríticos e subdendríticos.
Ao lado dessas formas de relevo ocorrem vastas superfícies
planas, rampeadas, recobertas por colúvio e com dissecação
incipiente, localizadas geralmente a norte da unidade, entre o sopé
da escarpa da Serra Geral e as coxilhas que contatam com as faixas
aluvionares do Rio Jacuí.
Nas áreas de relevo de topo plano, como no trecho compreendido
entre Cachoeira do Sul e Santa Maria, o nivelamento dos topos mostra
truncamento das rochas, cujo fato pode estar relacionado à
presença de rochas mais resistentes, que funcionariam como
camada mantenedora ou seriam remanescentes de um pediplano.
Ocorrem, ainda, áreas onde o relevo se apresenta mais dissecado,
configurando colinas de topo convexo e encostas íngremes, com
ocorrência de linhas de pedra, localizadas, principalmente,
a leste do Rio Santa Maria e entre o vale do Rio Jacuí e borda
do Planalto Sul-Rio-Grandense.
O contato entre a Depressão Periférica e o Planalto
da Campanha Gaúcha, a sudeste, e das Araucárias, a norte,
é brusco e escarpado, encontrando na superfície da depressão
e em toda a faixa de contato inúmeros residuais de topo tabular
e, junto ao sopé desses residuais encontram-se formas de colinas
bastante amplas.
D - Unidade
de Relevo Patamares da Bacia do Paraná
Os Patamares da
Bacia do Paraná constituem uma área interplanática
localizada entre os relevos esculpidos em rochas cristalinas e aqueles
talhados sobre rochas efusivas, circundando o Planalto das Araucárias,
no Brasil, desde o limite com o Estado de São Paulo até,
aproximadamente o município de Santa Maria (RS).
Nos setores sudeste e sul, os Patamares da Bacia do Paraná
correspondem à borda do Planalto das Araucárias, identificados
por Justus, Machado e Franco, em 1986, com os nomes de Serra Geral
e Patamares da Serra Geral. Essa borda é representada por terminais
escarpados, festonados e profundamente dissecados pela erosão
fluvial, que deixou, nas vertentes abruptas, um sucessivo escalonamento
de patamares estruturais. Os patamares escarpados representam testemunhos
do recuo da linha de escarpa e se apresentam como esporões
enterfluviais alongados e irregulares, que se interdigitam com a Planície
Gaúcha ou com a Depressão Periférica da Bacia
do Paraná, representada, nessa área, pela Depressão
Central Gaúcha.
As cotas altimétricas no sopé da Serra Geral estão
entre 650 a 750 m.
O encaixamento da rede de drenagem, segundo direções
estruturais, gerou desníveis altimétricos superiores
a 400 m. Os vales fluviais nas áreas de nascentes desenvolvem
verdadeiros canyons como o que ocorre em um dos formadores do Rio
Mampituba na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, conhecido
como Itaimbezinho e que constitui um ponto de atração
turística. O entalhe profundo expõe, no fundo de alguns
vales fluviais, blocos de rochas cristalinas, embora a litologia da
área seja sedimentar.
E - Unidade
de Relevo Planalto das Araucárias
O planalto desenvolve-se desde a escarpa modelada em litologias do
Grupo São Bento, a leste, até os limites internacionais
com a Argentina, a oeste. Ao norte, no Rio Grande do Sul, vai até
o Rio Uruguai e ao sul tem seus limites meridionais localizados nas
proximidades das planícies do Jacuí-Ibicuí.
As características morfológicas encontradas no planalto
são, em função das diferenciações
litólicas, heterogêneas. As diferenciações
dizem respeito, principalmente, à Formação Serra
Geral, que constitui o substrato litológico fundamental, bem
como à cobertura de arenitos cenozóicos que ocorre em
sua porção sudeste (Formação Tupanciretã).
A Formação Serra Geral é constituída por
uma seqüência espessa de rochas vulcânicas predominantemente
básicas, mas que contém, também, termos ácidos,
mais abundantes na porção superior dos derrames.
Essa diferenciação entre efusivas básicas e ácidas
corresponde, geralmente, a variações nos tipos de modelados
existentes, que vão desde áreas planas mais ou menos
conservadas até setores onde a dissecação, comandada
pelos principais cursos de drenagem, propiciou a formação
de relevo intensamente fragmentado.
As áreas mais conservadas correspondem aos topos regionais
e pertencem a restos de uma superfície de aplanamento, já
tendo sofrido remanejamento posterior à elaboração
da superfície à qual pertenciam. Sua distribuição
espacial é feita em blocos de relevos isolados por áreas
intensamente dissecadas, sendo sua ocorrência mais freqüente
no setor oriental da unidade.
Essas áreas planas, conservadas, constituem os topos regionais
e correspondem, geralmente, às áreas de ocorrência
das rochas efusivas ácidas, sendo conhecidas regionalmente
com o nome de Campos Gerais. Nas áreas onde ocorrem as rochas
efusivas básicas as características do relevo quase
sempre se alteram. O modelado de colinas com pequena amplitude altimétrica
que acompanha os eixos da drenagem, associado a solos férteis,
propiciou um desenvolvimento extraordinário da agricultura.
Nas demais áreas onde ocorrem as rochas efusivas básicas
o relevo apresenta-se profundamente dissecado, com vales profundos
e encostas em patamares. Esses setores contornam os topos regionais,
isolando-se em blocos.
As cotas altimétricas mais elevadas do Planalto das Araucárias
ocorrem em sua parte leste, ultrapassando 1.200 m próximo à
escarpa conhecida como Serra Geral (cuesta da serra geral). Na porção
oeste, as cotas decaem gradativamente em direção à
parte da Bacia Sedimentar do Paraná, atingindo, no máximo,
300 m. Esse caimento topográfico generalizado está diretamente
relacionado ao mergulho das camadas da bacia sedimentar, caracterizando
o relevo da unidade como um planalto monoclinal.
Deve-se observar, também, a variação da altimetria
em função do aprofundamento da drenagem do Rio Uruguai,
que apresenta vales encaixados em vários trechos com desníveis
entre as partes interfluviais e o fundo do vale, acentuados em função
da potência e do gradiente do rio, que pode atingir 400 m.
No extremo sudeste, na área correspondente ao Planalto das
Missões o modelado é de colinas e lombas esbatidas e
alongadas no sentido dos eixos da drenagem. Regionalmente, as lombas
e colinas são conhecidas com o nome de coxilhas, constituindo
uma característica bastante conspícua da área.
F - Unidade
de Relevo
Planalto da Campanha Gaúcha
Corresponde à porção sudoeste do Domínio
da Bacia e Coberturas Sedimentares do Paraná e constitui uma
unidade geomorfológica, localizada exclusivamente no Rio Grande
do Sul, ocupando uma área de 30.395 km2. Encontra-se balizada
a oeste pelo Rio Uruguai, fronteira com a Argentina, a sul com o Rio
Quarai, fronteira com o Uruguai, à leste contata-se com a Unidade
Geomorfológica Depressões Periféricas, através
de rebordos escarpados onde os desníveis são em torno
de 200 m. A norte, avança de modo fragmentado sobre a Unidade
Geomorfológica Planalto das Araucárias.
A morfologia generalizada plana, suborizontalizada que caracteriza
a unidade, foi esculpida em rochas efusivas da Formação
Serra Geral e, secundariamente, em arenitos da Formação
Botucatu.
Geomorfologicamente, é comum a ocorrência de um relevo
de aplanamento retocado desnudado nas áreas interfluviais identificadas
como coxilhas, destacando as de Santana da Cruz, Maçambará,
do Espinilho e do Caverá e uma ampla superfície de aplanamento
em situações topográficas superiores que descem
em rampas em direção aos extensos terraços fluviais
do Rio Uruguai. A área entre os dois níveis de aplanamento
refere-se a uma dissecação representada por formas de
colinas com pequenos aprofundamentos dos vales que estão associados
à erosão fluvial, nas nascentes de drenos de ordem inferior,
constituindo a variável mais importante na degradação
do relevo.
Todos esses drenos constituem afluentes do Rio Uruguai, destacando-se
os rios Piratini, Icamaquã, Butuí, Ibicuí, do
médio curso até a foz e seus afluentes os rios Itu e
Ibirapuitã, além do Quarai.
Uma das características que individualizam a unidade é
a ocorrência de extensas áreas de depósitos aluvionais
holocênicos, que ocorrem em ambas as margens desses rios, compostos
de areias, cascalhos e sedimentos sítico-argilosos, constituindo,
na maioria dos casos, terraços fluviais e planícies.
Outra feição geomorfológica de destaque na unidade
é o relevo residual do cerro do Jaraú, localizado no
sul da unidade, entre os interflúvios dos arroios Quarai-Mirim
e Garupa, afluentes do Rio Quarai. O cerro Jaraú apresenta-se
como uma estrutura circular interiormente erodida e recortada por
entalhes fluviais profundos, com aspectos de parte de um domo estrutural
de forma elíptica e assimétrica, devido à borda
norte mais elevada.
A altitude situa-se entre as cotas de 200 e 300 m, com desnível
superior a 100 m em relação às áreas relativamente
planas que o circundam, as quais são constituídas por
rochas efusivas básicas, enquanto o cerro do Jaraú expõe,
no seu interior arenitos e siltitos da Formação Rosário
do Sul e, nas borda elevadas, rochas areníticas da Formação
Botucatu
Uma característica peculiar na unidade refere-se à constatação
de inúmeras áreas com riscos de "desertificação",
que se destacam tanto pela ocorrência como pelos problemas advindos
do desequilíbrio ambiental. Estas áreas estão
associadas à presença do arenito da Formação
Botucatu. A ação do vento mobiliza as partículas
de material inconsolidado composto, predominantemente, por areias
finas, empilhando-as em forma de mantos e vestígios eólicos.
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Domínio
Morfoestrutural dos Embasamentos em Estilos Complexos
O presente domínio
localiza-se, no Rio Grande do Sul, junto à borda oriental ou
imediatamente próxima, correspondendo ao núcleo de rochas
pré-cambrianas do Embasamento Cristalino. Estas rochas, altamente
metamorfizadas, falhadas e dobradas, por suas características
estruturais e petrográficas, foram individualizadas e agrupadas
em várias unidades litoestratigráficas, destacando-se
o Complexo Canguçu, que corresponde a associações
litológicas de maior ocorrência na área.
Soma-se às unidades litoestratigráficas a ocorrência
de suítes intrusivas graníticas. Além de depósitos
sedimentares localizados, de idades carboordiviciana e terciária.
A complexidade geológica evidencia-se no relevo através
de uma intensa dissecação, apresentando uma heterogeneidade
de tipos de modelados, compondo um único subdomínio
morfestrutural, denominado de Embasamentos do Sul.
Subdomínio
Morfoestrutural Embasamentos do Sul
Limita-se a leste,
com o Subdomínio Depósitos Sedimentares Litorâneos
e, no restante, limita-se inteiramente com o Subdomínio da
Bacia e Coberturas Sedimentares do Paraná.
Genericamente, as formas de relevo que têm como suporte as litologias
pré-cambrianas do Complexo Canguçu apresentam uma variedade
de formas de relevo.
G - Unidade
de Relevo Planalto Sul-Rio-Grandense
É assim
denominada em função da sua localização
na porção centro-meridional do Estado. Corresponde à
área de ocorrência do Escudo Sul-Rio-Grandense (denominado
por Carvalho em 1932) e que se consagrou chamar serras de sudeste.
Com uma extensão de 46.742 km2, possui uma forma triangular,
tendo numa das extremidades dos seus vértices uma mancha descontínua
onde se localiza a capital do Estado, Porto Alegre.
Encontra-se limitada a norte, leste e sudoeste, sem ruptura de declive,
pela Unidade de Relevo Depressão Central Gaúcha, onde
pequenas áreas contatam diretamente com as Planícies
dos Rios Jacuí-Ibicuí. A leste limita-se inteiramente
com a Planície Gaúcha.
O Rio Camaquã, que deságua na lagoa dos Patos, constitui
o principal eixo de drenagem, configurando, em uniformidade com seus
afluentes, um padrão de drenagem dendrítico e subdendrítico.
A complexidade da estrutura geológica, dada pelas rochas pré-cambrianas,
caracteriza uma paisagem apresentando desde relevos intensamente dissecados
bem como ocorrências de áreas fracamente dissecadas,
em posição de topo.
A justaposição de camadas dobradas de resistências
diferentes evidencia-se no relevo através de saliências,
configurando marcas de enrugamento, cristais e barras de relevo dobrado.
As áreas que correspondem aos relevos mais elevados, com altitude
ao redor dos 400 m, onde se localizam, entre outras, as cidades de
Canguçu, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Piratini,
Dom Feliciano e Erval, genericamente apresentam-se dissecadas em forma
de colinas, ocorrendo áreas de topo plano ou incipientemente
dissecadas, constituindo remanescentes de antiga superfície
de aplanamento.
As formações superficiais são rasas, encontrando-se,
também rocha exposta formando lajedo, ao lado de pavimentos
dendríticos.
Nas encostas de declive forte, encontram-se matações,
principalmente onde ocorrem granitos e gnaisses além de linhas
de pedra.
As áreas de topo, representadas por planaltos residuais, constituem
divisores de água entre os rios Jacuí e Camaquã
e apresentam, de modo geral, topos convexos e isoladamente estreitos,
configurando cristas. As vertentes são íngremes com
manto de alteração pouco espesso, ocorrendo muitas vertentes
com afloramento rochoso.
Os vales e sulcos estruturais, bem como as escarpas e linhas de falhas,
são devidos às influências litoestruturais de
rochas metamórficas e magmáticas do Complexo Canguçu
e também das Suítes Graníticas.
Na porção sul da unidade, os relevos mais elevados constituem
uma área dissecada de topos convexos, estreitos e vertentes
íngremes, ocorrem também áreas pediplanadas,
onde a atuação da drenagem foi fraca.
As áreas intensamente dissecadas posicionadas altimetricamente
entre as cotas 100 e 200 m encontram-se balizando toda a unidade e
isolando os relevos elevados, cujos contatos se fazem, em muitos trechos,
através de escarpas e ressaltos topográficos. Localizam-se
em Bagé, Pedro Osório, Dom Pedrito, Santana do Boa Vista
e Camaquã.
As feições geomorfológicas configuram colinas,
interflúvios tabulares, com afloramentos rochosos e, secundariamente,
cristas. As linhas de cumeada de forma alongada seguem a direção
do alinhamento principal do relevo SE para NO e SO para NE, sendo
interrompidas por selas e colos.
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